| Prezados colegas, eu sou Jerônimo Apolinário, Graduado em Gestão Pública, trabalho na Câmara dos Deputados, Assessorando um Deputado Federal do Estado do Pará, no ano de 2011 eu e outros colegas nos debruçamos neste tema Controle Social das Políticas e Recursos Públicos. As nossas pesquisas bibliográficas e de campo, observamos as várias ações e ferramentas que estão a disposição do cidadão, contendo informações de transparência e controle, não chegam de fato ao conhecimento de 2/3 da população brasileira. Os meios de comunicação usados para divulgar e dar acesso a estas informações são insuficientes. Os sítios públicos do Poder Executivo Federal, poder Legislativo (Câmara e Senado) e os órgãos de Controle Externo do Tribunal de Contas da União - TCU, Ministério Público, trazem informações confusas em uma linguagem pouco acessível ao cidadão. O Tribunal Superior Eleitoral – TSE fez uma convocação em rede nacional, com chamadas constantes os cidadãos paraenses para irem às urnas votar no plebiscito sobre a possibilidade de divisão do Estado do Pará ou criação de dois novos Estados. Por outro, o mesmo tratamento não é dado ao Controle Social, que, sem duvida é matéria de grande relevância para o País. O Controle Social dentro dos conselhos são tutelados pelo poder público, precisamos que ele seja exercido sem a tutela do Estado. Esta postura de interesses de Gestão Pública demonstra o desinteresse das autoridades, que muitas vezes acham que não se faz necessário que a população seja participante ativa de tais movimentos. É importante ressaltar que um evento dessa envergadura, deveria ter de fato e de direito sido feita uma divulgação nos meios de comunicação de massa em rede nacional. Um evento dessa magnitude espera-se que se torne um grande divisor de águas, um marco histórico no País, que dará com certeza grandes contribuições para a construção de ações, ferramentas e diretrizes no intuito de ampliar a Transparência, Controle Social, Prevenção e Combate à Corrupção. A participação dos cidadãos em plenárias, em assembleias, conferências, reuniões orçamentárias, em fim, tem intuito de fazer esse individuo discutir e sentir parte integrante de fato das decisões a serem tomadas na construção dos rumos das suas Comunidades, Cidades, Estados e o País. As transformações e o interesse do cidadão a participar do Controle Social na Gestão Pública dependem de uma ferramenta fundamental, que é a EDUCAÇÃO, é preciso que desta 1ª Consocial, saia um proposta para o MEC, que seja incluída na grade curricular do ENSINO MÉDIO a MATÉRIA CONTROLE SOCIAL. Com esta nova ferramenta, não será mais uma utopia o destino dos recursos e das Políticas Públicas, pois os cidadãos estarão no Controle, e serão partes do todo. |