| Bom dia a todos!
Prezado Luiz Otávio da Rosa Borges,
Entendo que a existência de uma base de dados única e multifinalitária, que contemple quem somos, como e onde vivemos, ou seja, que reúna em uma base única o cadastro territorial multifinalitário, o cadastro de pessoas físicas, o cadastro das pessoas jurídicas e a relação entre elas tais como relações de trabalho, de posse, de residência etc., ou seja, principalmente as relações financeiras, inviabilizaria algumas destas ferramentas de corrupção.
Em função disso venho propondo a elaboração, pela sociedade como um todo, do Planejamento Estratégico da Informação Brasileira.
Citando o exemplo das empresas fantasmas e/ou alaranjadas: ao se cadastrar uma empresa é informado o endereço. Se essas bases de dados existirem o sistema de forma automática poderá validar a existência do imóvel, verificar se o imóvel comporta a empresa e as atividades as quais a empresa se propõe a realizar, validar quem é o proprietário do imóvel e o contrato de locação etc.. Da mesma forma ao se informar os sócios, o sistema poderá automaticamente verificar a sua profissão, seu patrimônio, sua residência etc. e tanto no cadastramento como ao longo da atuação da empresa, o sistema poderá estar verificando automaticamente se o seu porte, se os contratos firmados, se o seu faturamento, condiz com o perfil dos sócios.
Abri um tópico no tema 1 em que eu questiono qual o verbo que devemos clamar primeiro: qualificar ou transparecer, e nele eu estou apresentando duas propostas com esse propósito que são:
ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA INFORMAÇÃO BRASILEIRA, ATRAVÉS DA PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE COMO UM TODO, VISANDO A CRIAÇÃO DA BASE DE DADOS PÚBLICOS BRASILEIRA, ÚNICA E MULTIFINALITÁRIA.
CRIAÇÃO DO CONSELHO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO BRASILEIRA, FORMADO PELOS ÓRGÃOS DO CONTROLE SOCIAL E SOCIEDADE CIVIL, VISANDO A IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE E TRANSPARÊNCIA DAS BASES DE DADOS PÚBLICO BRASILEIRA
Neste tópico eu venho, entre outros exemplos que apresento, falando dos cruzamentos que faço entre os cadastros de empresas existente na prefeitura de Maceió, local em que trabalho, sou analista de sistemas de informação, com os cadastros da Junta Comercial, Receita Federal e da Secretaria de Fazenda do Estado de Alagoas.
Um mesmo CNPJ, por exemplo, após verificação, possui o endereço correto no cadastro da prefeitura, os sócios corretos na Receita, as atividades corretas no estado e assim por diante, mas dificilmente os cadastros apresentam a mesma informação.
Essa é a realidade das bases de dados público brasileiro, uma miscelânea desqualificada, desatualizada, desorganizada etc..
Acredito que a sociedade brasileira necessita tomar as rédeas do trato da informação pública.
A informação tem poder! Ela não pode ficar na mão dos gestores públicos.
Quanto a outras questões, eu venho pesquisando e defendendo o fim do dinheiro em papel.
Essa atitude, aliada ao planejamento, normatização e controle das bases de dados públicas brasileiras, permitiria o fim dos sequestros, do tráfico, dos desvios, dos dinheiros nas malas, cuecas etc., afinal TODAS as movimentações financeiras estarão registradas.
Coloco então aqui a proposta:
FIM DO DINHEIRO EM PAPEL!
Ou pelo menos a realização de um plebiscito para discutir isso.
Mesmo achando que a hegemonia cultural iria ainda vencer e recusar a proposta, entendo que o aprendizado com a discussão seria um avanço, assim como o foi o das armas, vencido pelo capital no meu modo de entender.
Mais uma vez me estendo de forma demasiada em minhas opiniões... rs
Sempre agradecido por participar desta rica experiência...
Desejando a TODOS um dia bemmmmmmmmmmmmmmmmmmm bom!
Saúde e Paz!
André Weinmann Carneiro 82 9973-5068 msn erdnacarneiro@hotmail.com |